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Conteúdo desta página:
- Protocolo de Sedação e Delirium em Pacientes Críticos
- Drogas Vasoativas mais utilizadas em UTI
1.PROTOCOLO DE SEDAÇÃO E DELIRIUM EM PACIENTES CRÍTICOS
Objetivos do protocolo:
• Padronizar o tratamento de analgesia, ansiedade, agitação psicomotora e delirium
• Alívio da dor
• Monitorização contínua do estado de consciência
• Titulação diária da sedação
• Análise de fatores desencadeantes de ansiedade e estresse, só usar terapia farmacológica para sedação s/n
FATORES DESENCADEANTES DE ANSIEDADE E ESTRESSE:
- hipoxemia,
- hipotensão,
- distúrbios hidroeletrolíticos,
- acidose,
- uremia,
- hipoglicemia,
- dor,
- devices mal alocados,
- abstinência ao álcool e outras drogas lícitas e ilícitas,
- infecção,
- imobilização
INDICAÇÃO DE SEDAÇÃO:
- Agitação Psicomotora grave;
- Adaptação à ventilação mecânica;
- Redução do consumo metabólico de oxigênio (VO2);
- Hipertensão Intracraniana ou agressões agudas do sistema nervoso central;
- Status de mal epiléptico;
- Procedimentos Invasivos à beira do leito
TERAPIA MEDICAMENTOSA PARA AGITAÇÃO E ANSIEDADE
- Midazolam, um benzodiazepínico, devendo ser realizado em “bolus” 2-5mg, devendo ser repetido até o controle da agitação psicomotora, e ser mantido em dose contínua, iniciando com dose de 0,02 a 0,1 mg/Kg/min. Os principais efeitos colaterais são instabilidade hemodinâmica e depressão respiratória;
- Proporfol, agente hipnótico de curta duração, deve ser utilizado em casos de falha da sedação com o Midazolam, em casos selecionados de hipertensão intracraniana e em “status de mal epiléptico” refratário ao uso dos benzodiazepínicos. Deve ser utilizado em bolus de 0,5-0,9mg/Kg, sendo realizada manutenção contínua de 0,5 a 4 mg/Kg/min. Os principais efeitos colaterais são hipotensão, bradicardia, risco de contaminação/infecção e hipertrigliceridemia;
- Dexmedetomidina (medicamento não padrão) é um agente α-1-agonista de curta duração, deve ser utilizado apenas em infusão contínua 0,2-0,7µg/Kg/min. Principal efeito colateral é a bradicardia;
- Fentanil, opioide forte, 100 vezes mais potente que a morfina, devendo ser utilizado em doentes criticamente enfermos, potencializa o efeito do midazolam na sedação.
TERAPIA MEDICAMENTOSA PARA DELIRIUM
- Haloperidol, antipsicótico, deve ser o agente de escolha na fase aguda. Deve ser realizado de 2,5-5mg. Principais efeitos colaterais são: hipertermia maligna, “torsade de Pointes”;
- Risperidona, antipsicótico, pode ser realizado após a crise aguda, devendo ser utilizado de 0,5-1mg até 12/12h;
- Quetiapina, antipsicótico, pode ser realizado entre as crises, deve ser utilizado de 12,5-50mg até 12/12h
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
- Realizar a titulação/interrupção diária da sedação conforme estabelecido nas metas pelo médico diarista;
- Monitorizar agitação psicomotora dos pacientes criticamente enfermos;
- Sempre avaliar se o paciente está com dor e informar ao médico plantonista.
- Identificar pacientes com possibilidade de Delirium; Contactar o médico imediatamente.
2.Drogas vasoativas mais utilizadas
Catecolaminas
Exibem efeitos de acordo com a
dose utilizada, podendo estimular receptores alfa, beta e dopa.
Essa drogas são, então,
classificadas em alfa adrenérgicas, beta adrenérgicas e dopaminérgicas ou
mistas, de acordo com o predomínio de receptores sensibilizados.
- Noradrenalina
- Adrenalina
- Dopamina
- Dobutamina
Vasodilatadores
O uso de drogas com ação
vasodilatadora é útil nos casos em que a reposição volêmica adequada e a
otimização do Débito Cardíaco com os agentes inotrópicos não reverteram a
condição de baixo débito, persistente.
- Nitropussiato de sódio
- Nitroglicerina
Regras básicas de Administração:
Bolus - menor /igual 1 minuto
Infusão rápida - 1 e 3 minutos
Infusão lenta - 30 e 60 minutos
Infusão contínua -tempo superior
a 60 minutos
Infusão Intermitente -tempo
superior a 60 minutos não continua
Cuidados no Preparo, administração e controle
das drogas:
- Estabelecer critérios de diluição
das drogas por meio de protocolos institucionais
- Observar aspecto da solução antes
e durante a administração
- Administrar as drogas com a bomba
de infusão
- Calcular a dosagem das drogas em
ug/Kg/min
- Controlar velocidade de infusão
das drogas
- Manter o peso do paciente
atualizado
- Atentar aos sinais de
desidratação antes de iniciar a infusão da droga
- Conhecer a ação, estabilidade e
interação medicamentosa das drogas
- Conhecer quais as drogas
fotossensiveis
- Conhecer quais drogas aderem ou
são adsorvidas pelo plástico (neste caso utilizar frascos de vidro ou
polietileno e equipo de polietileno)
Cálculo Micrograma
Monitorização dos dados vitais
- Atentar ás variações dos sinais
do paciente por meio da aferição e monitorização contínua
- Atentar para alterações do
traçado de ECG
- Realizar leitura da PVC a cada
hora ou conforme prescrição de enfermagem
- Monitorização do débito urinário
- Controlar volume urinário a cada
hora ou conforme prescrição de enfermagem
- Atentar para alterações das
função renal como: diminuição ou aumento do débito urinário, acompanhamento dos
valores de uréia, creatinina e clarence de creatinina
- Realizar rigoroso controle
hidrico
- Realizar balanço hidrico
- Monitorização da perfusão sanguínea
- Acompanhar as variações do pulso
e perfusão periférica
- Manter as extremidades protegidas
das perdas de calor
- Atentar para não garrotear os
membros
- Realizar rodízio do manguito de
pressão arterial
- Avaliar o enchimento capilar
Cuidados com o acesso venoso
- Usar cateter venosos central
- Se possivel via exclusiva
- Lavar a via com menor volume
possivel
- Restringir numero de extensões e
dispositivos na via da droga
- Manter dispositivo venoso pérvio
- Preferir veias calibrosas como a
cefálica ou basilica em caso de acesso periférico
- Não injetar drogas em bolus pela
via utilizada para a infusão da droga
- Observar sinais de infiltração e
sinais de hiperemia local.
- Registros de enfermagem
- Anotar tudo aquilo que foi
realizado com o paciente.
- Anotar intercorrências
Objetivos do protocolo:
• Padronizar o tratamento de analgesia, ansiedade, agitação psicomotora e delirium
• Alívio da dor
• Monitorização contínua do estado de consciência
• Titulação diária da sedação
• Análise de fatores desencadeantes de ansiedade e estresse, só usar terapia farmacológica para sedação s/n
FATORES DESENCADEANTES DE ANSIEDADE E ESTRESSE:
- hipoxemia,
- hipotensão,
- distúrbios hidroeletrolíticos,
- acidose,
- uremia,
- hipoglicemia,
- dor,
- devices mal alocados,
- abstinência ao álcool e outras drogas lícitas e ilícitas,
- infecção,
- imobilização
INDICAÇÃO DE SEDAÇÃO:
- Agitação Psicomotora grave;
- Adaptação à ventilação mecânica;
- Redução do consumo metabólico de oxigênio (VO2);
- Hipertensão Intracraniana ou agressões agudas do sistema nervoso central;
- Status de mal epiléptico;
- Procedimentos Invasivos à beira do leito
TERAPIA MEDICAMENTOSA PARA AGITAÇÃO E ANSIEDADE
- Midazolam, um benzodiazepínico, devendo ser realizado em “bolus” 2-5mg, devendo ser repetido até o controle da agitação psicomotora, e ser mantido em dose contínua, iniciando com dose de 0,02 a 0,1 mg/Kg/min. Os principais efeitos colaterais são instabilidade hemodinâmica e depressão respiratória;
- Proporfol, agente hipnótico de curta duração, deve ser utilizado em casos de falha da sedação com o Midazolam, em casos selecionados de hipertensão intracraniana e em “status de mal epiléptico” refratário ao uso dos benzodiazepínicos. Deve ser utilizado em bolus de 0,5-0,9mg/Kg, sendo realizada manutenção contínua de 0,5 a 4 mg/Kg/min. Os principais efeitos colaterais são hipotensão, bradicardia, risco de contaminação/infecção e hipertrigliceridemia;
- Dexmedetomidina (medicamento não padrão) é um agente α-1-agonista de curta duração, deve ser utilizado apenas em infusão contínua 0,2-0,7µg/Kg/min. Principal efeito colateral é a bradicardia;
- Fentanil, opioide forte, 100 vezes mais potente que a morfina, devendo ser utilizado em doentes criticamente enfermos, potencializa o efeito do midazolam na sedação.
TERAPIA MEDICAMENTOSA PARA DELIRIUM
- Haloperidol, antipsicótico, deve ser o agente de escolha na fase aguda. Deve ser realizado de 2,5-5mg. Principais efeitos colaterais são: hipertermia maligna, “torsade de Pointes”;
- Risperidona, antipsicótico, pode ser realizado após a crise aguda, devendo ser utilizado de 0,5-1mg até 12/12h;
- Quetiapina, antipsicótico, pode ser realizado entre as crises, deve ser utilizado de 12,5-50mg até 12/12h
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
- Realizar a titulação/interrupção diária da sedação conforme estabelecido nas metas pelo médico diarista;
- Monitorizar agitação psicomotora dos pacientes criticamente enfermos;
- Sempre avaliar se o paciente está com dor e informar ao médico plantonista.
- Identificar pacientes com possibilidade de Delirium; Contactar o médico imediatamente.
2.Drogas vasoativas mais utilizadas
Catecolaminas
Exibem efeitos de acordo com a
dose utilizada, podendo estimular receptores alfa, beta e dopa.
Essa drogas são, então,
classificadas em alfa adrenérgicas, beta adrenérgicas e dopaminérgicas ou
mistas, de acordo com o predomínio de receptores sensibilizados.
- Noradrenalina
- Adrenalina
- Dopamina
- Dobutamina
O uso de drogas com ação
vasodilatadora é útil nos casos em que a reposição volêmica adequada e a
otimização do Débito Cardíaco com os agentes inotrópicos não reverteram a
condição de baixo débito, persistente.
- Nitropussiato de sódio
- Nitroglicerina
Bolus - menor /igual 1 minuto
Infusão rápida - 1 e 3 minutos
Infusão lenta - 30 e 60 minutos
Infusão contínua -tempo superior
a 60 minutos
Infusão Intermitente -tempo
superior a 60 minutos não continua
Cuidados no Preparo, administração e controle
das drogas:
- Estabelecer critérios de diluição das drogas por meio de protocolos institucionais
- Observar aspecto da solução antes e durante a administração
- Administrar as drogas com a bomba de infusão
- Calcular a dosagem das drogas em ug/Kg/min
- Controlar velocidade de infusão das drogas
- Manter o peso do paciente atualizado
- Atentar aos sinais de desidratação antes de iniciar a infusão da droga
- Conhecer a ação, estabilidade e interação medicamentosa das drogas
- Conhecer quais as drogas fotossensiveis
- Conhecer quais drogas aderem ou são adsorvidas pelo plástico (neste caso utilizar frascos de vidro ou polietileno e equipo de polietileno)
Monitorização dos dados vitais
- Atentar ás variações dos sinais do paciente por meio da aferição e monitorização contínua
- Atentar para alterações do traçado de ECG
- Realizar leitura da PVC a cada hora ou conforme prescrição de enfermagem
- Monitorização do débito urinário
- Controlar volume urinário a cada hora ou conforme prescrição de enfermagem
- Atentar para alterações das função renal como: diminuição ou aumento do débito urinário, acompanhamento dos valores de uréia, creatinina e clarence de creatinina
- Realizar rigoroso controle hidrico
- Realizar balanço hidrico
- Monitorização da perfusão sanguínea
- Acompanhar as variações do pulso e perfusão periférica
- Manter as extremidades protegidas das perdas de calor
- Atentar para não garrotear os membros
- Realizar rodízio do manguito de pressão arterial
- Avaliar o enchimento capilar
Cuidados com o acesso venoso
- Usar cateter venosos central
- Se possivel via exclusiva
- Lavar a via com menor volume possivel
- Restringir numero de extensões e dispositivos na via da droga
- Manter dispositivo venoso pérvio
- Preferir veias calibrosas como a cefálica ou basilica em caso de acesso periférico
- Não injetar drogas em bolus pela via utilizada para a infusão da droga
- Observar sinais de infiltração e sinais de hiperemia local.
- Registros de enfermagem
- Anotar tudo aquilo que foi realizado com o paciente.
- Anotar intercorrências
Abordagens primaria e secundaria na uti, rcp, iot, protocolos, ventilação mecanica, mensuração da pressão venosa central, dreno de torax, IRC estagios, hemodialise, sepse fases, drogas usadas na UTI, escalas: sedação, coma, choques em geral, cuidados de enfermagem
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