A semana Nacional da Enfermagem começa em 12 de Maio e vai até o dia 20 de Maio, período em que se homenageia os profissionais do cuidado, aqueles que acompanham e observam o paciente em todo o
processo de restabelecimento da saúde e na educação e na prevenção de doenças.
A data marca o Dia Mundial do Enfermeiro (12 de Maio), em
referência ao nascimento de uma enfermeira pioneira no tratamento a feridos de
guerra – Florence Nightingale. A profissão, hoje regulamentada, nasceu
voluntária: as primeiras enfermeiras ajudavam nos partos e cuidavam das vítimas
das guerras gratuitamente.
A data de encerramento da semana de comemorações nacionais é
em comemoração ao Dia Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem(20 de Maio),
quando morreu a enfermeira Ana Néri, pioneira na enfermagem brasileira.
Hoje, para exercer a profissão é necessário frequentar a
cursos de nível técnico ou superior e registrar-se no Conselho de Enfermagem do
Estado. Por esses motivos, a profissão é ciência, é técnica e em função da
atuação dos conselhos, exige-se que seja desempenhada com ética. Estudiosos
entendem a Enfermagem, ainda, como arte, porque só com a sensibilidade da arte
é possível perceber o outro, cuidar do outro, ouvir, acalentar, acompanhar.
A classe é dividida em categorias conforme o nível de
complexidade das atividades: atendentes e parteiras (nível elementar),
auxiliares de enfermagem (nível médio), técnico de enfermagem (nível técnico) e
enfermeiro (nível superior).
A enfermagem é a responsável pelo bem-estar do paciente nas
24 horas do dia, através do acompanhamento do quadro clínico, execução dos
tratamentos prescritos (alimentação, higienização, administração de
medicamentos) e ainda oferecendo orientação sobre prevenção de doenças e
manutenção da saúde e conforto à família.
Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento, quem cuidava e protegia
pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, já era reconhecido como
enfermeiro. Naquela época e durante muitos séculos, a enfermagem estava
associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos
nômades primitivos.
Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e
entre os séculos V e VIII a Enfermagem surge como uma prática leiga,
desenvolvida por religiosos como um sacerdócio. Tornou-se, portanto, uma
prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, que consideravam
esse trabalho como um serviço doméstico.
Mas em meados do século XVI, a enfermagem cresce, passa a
ser reconhecida, e já começa a ser vista como uma atividade profissional
institucionalizada.
No século XIX, foram catalogadas definições e padrões para a
profissão e a American Nurses Association (ANA) definiu a Enfermagem como uma
ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do
trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde por meio de ações
interdependentes com suporte técnico-científico, bem como reconhecer o papel
significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças
e o cuidado individual e único do paciente.
De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira (o) se compõe de duas palavras do
latim: “nutrix” que significa Mãe e do verbo “nutrire” que tem como
significados, criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do
século XIX acabaram se transformando na palavra “nurse”, que traduzido para o
português, significa enfermeira. Essa associação com a maternidade gera impacto
negativo na busca da valorização do profissional, já que a “maternidade” é associada
à doação e ao amor, portanto, não demanda de pagamento.
Fonte: Coren/MT
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